ROMA — O cruzeiro Costa Concordia carregava grande carga de cocaína pertencente à uma organização mafiosa italiana em sua última viagem, afirmaram investigadores.
'Ndrangheta, grupo criminoso concentrado na região da Calábria, escondeu drogas no navio que naufragou parcialmente em janeiro de 2012, deixando 32 mortos, revelaram gravações telefônicas de integrantes da organização.
"O mesmo navio que fez de nós motivo de chacota também nos prejudicou", afirmou o chefe da 'Ndrangheta, Michele Rossi, em conversa com o sócio Massimo Tiralongo, de acordo com funcionários da polícia italiana responsáveis pela investigação do vasto histórico do grupo em operações de tráfico de cocaína.
Além de navios operados pela Costa Cruises, a máfia 'Ndrangheta também infiltrou drogas em navios das empresas MSC e Norwegian Cruise Lines, que viajam entre Europa, América do Norte e Caribe, segundo detalhes da investigação divulgadas no jornal italiano "La Repubblica".
Funcionários do grupo de investigação da organização criminosa em Florença afirmam que as drogas no Concordia, que não foram encontradas, estavam infiltradas a bordo sem o conhecimento de oficiais do navio ou da empresa operadora, mas provavelmente com o consentimento de um ou mais integrantes da equipe.
A embarcação, com mais 4 mil passageiros a bordo, emborcou parcialmente na noite de 13 de janeiro de 2012, próximo à ilha de Giglio, após o capitão realizar uma manobra de risco que fez o cruzeiro se chocar com rochas perto do litoral, abrindo um buraco na lateral.
Em fevereiro deste ano, Francesco Schettino, o capitão do Concordia, foi culpado pelas mortes, pelo naufrágio e por abandonar o navio antes dos passageiros. Ele foi condenado a 16 anos de prisão.
O Concordia foi rebocado à Genova em julho do ano passado para sucateado em um complexo, em uma operação de 100 mil de euros prevista para durar dois anos.
'Ndrangheta, grupo criminoso concentrado na região da Calábria, escondeu drogas no navio que naufragou parcialmente em janeiro de 2012, deixando 32 mortos, revelaram gravações telefônicas de integrantes da organização.
"O mesmo navio que fez de nós motivo de chacota também nos prejudicou", afirmou o chefe da 'Ndrangheta, Michele Rossi, em conversa com o sócio Massimo Tiralongo, de acordo com funcionários da polícia italiana responsáveis pela investigação do vasto histórico do grupo em operações de tráfico de cocaína.
Além de navios operados pela Costa Cruises, a máfia 'Ndrangheta também infiltrou drogas em navios das empresas MSC e Norwegian Cruise Lines, que viajam entre Europa, América do Norte e Caribe, segundo detalhes da investigação divulgadas no jornal italiano "La Repubblica".
Funcionários do grupo de investigação da organização criminosa em Florença afirmam que as drogas no Concordia, que não foram encontradas, estavam infiltradas a bordo sem o conhecimento de oficiais do navio ou da empresa operadora, mas provavelmente com o consentimento de um ou mais integrantes da equipe.
A embarcação, com mais 4 mil passageiros a bordo, emborcou parcialmente na noite de 13 de janeiro de 2012, próximo à ilha de Giglio, após o capitão realizar uma manobra de risco que fez o cruzeiro se chocar com rochas perto do litoral, abrindo um buraco na lateral.
Em fevereiro deste ano, Francesco Schettino, o capitão do Concordia, foi culpado pelas mortes, pelo naufrágio e por abandonar o navio antes dos passageiros. Ele foi condenado a 16 anos de prisão.
O Concordia foi rebocado à Genova em julho do ano passado para sucateado em um complexo, em uma operação de 100 mil de euros prevista para durar dois anos.
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